O ARROGANTE

A opinião da única pessoa que realmente vale a pena perder tempo a ouvir (neste caso, ler).

7.8.03


P(ovo)

Política; uma profissão que no passado estava presente que iria ser de grande futuro.
Mas então... porque razão não sou eu um político?! Será que porventura serei demasiado honesto e sincero? E haverá tal coisa, “ser demasiado honesto e sincero”? Ou se é ou não, e estou a ser sinceramente honesto.
É claro que não quero com isto insinuar que todos os políticos sejam desonestos e insinceros, não! Alguns são bem pior do que isso. Porém, é da sabedoria popular que boas e más pessoas existem em todas as profissões, só é pena que na política sejam as más a comandar as boas.
Nos dias de hoje a classe política, ganhou um tal estatuto, que qualquer dia até as próprias televisões irão convidar os políticos para estarem presentes nos seus noticiários principais, para comentarem temas tão fulcrais e essenciais para a Nação como por exemplo, a cor dos novos equipamentos da Selecção de futebol ou então sugerirem a leitura do último livro do Ásterix, resta-me rezar para que esse maldito dia nunca chegue.
Nunca percebi quais as razões de alguém enveredar pela política, para além de serem convidados para a inauguração de tudo o que se possa imaginar, assistirem de borla a uns jogos de futebol e terem imunidade parlamentar, não estou a descortinar nada de especial... a não ser o ordenado, se bem que a maioria afirma a pés juntos que está na política “pelo espirito de missão”... patético! Eles deviam era de pôr os olhos nos Homens e Mulheres que desinteressadamente deram a vida pelo País, e onde estão agora esses Homens e Mulheres? No cemitério, talvez, mas o seu espirito jamais irá morrer, pois ele era nobre e leal. “Nobre e Leal”? Estas palavras já não devem de ser usadas desde o tempo das Cruzadas, e não me estou a referir às palavras cruzadas.
Uma coisa que tenho vindo ultimamente a notar, é que existe uma forte ligação entre os homens do futebol com os da política, eu pessoalmente, não vejo nada de mau nisso, aliás penso que cada indivíduo deveria de ser livre para poder escolher as suas preferencias sexuais.
Fico abismado quando ouço alguns ditos políticos afirmarem que, “... se eu estivesse no sector privado, estaria a ganhar o triplo daquilo que ganho na política.”, ora bem, é exactamente por existirem “tipos” estúpidos e burros como estes que o nosso País está como está. Se nem para eles são bons, como podemos esperar que o sejam para o Povo?
Povo... palavra que sem o “p”, dá “ovo”, e em última análise é exactamente isso que somos, uma enorme omelete, preparada por políticos sem mão para a cozinha.

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