O ARROGANTE

A opinião da única pessoa que realmente vale a pena perder tempo a ouvir (neste caso, ler).

1.9.03


A Gaivota

O “conto” que se segue, é dedicado a Sua Ex.a Dr. Durão Barroso ( Primeiro Ministro da República Portuguesa, para os desatentos ).
Neste humilde conto está, ainda que metaforicamente, implícito todo o respeito e consideração que me merecem os políticos em geral e S.Ex.a em particular.


O dia tinha estado bastante quente, o suficiente para Horácio deixar as janelas abertas durante a noite.
Horácio estava ansioso para que o novo dia nascesse, ele tinha um forte pressentimento de que iria ser recompensado pelo seu excelente trabalho, com um considerável aumento salarial.
Horácio acordou cheio de expectativas, estava confiante e bem disposto.

Subitamente...uma gaivota entrou dentro do quarto, através da janela deixada aberta. O desgraçado do animal, foi embater violentamente numa das paredes. Parecia inerte, porém, respirava ainda e os seus gemidos eram deveras agonizantes. Horácio aproximou-se e viu nos olhos da gaivota, aquilo a que identificou como...lágrimas.
Apesar de estar com muita pressa para ir a uma importante reunião de trabalho, Horácio, achou por bem ajudar o infeliz animal. Pegou cuidadosamente na ave e partiu rumo ao veterinário mais próximo.

Horácio passou duas nervosas horas à espera do diagnóstico médico.
Finalmente surgiu o médico, Horácio perguntou pelo estado de saúde da gaivota, o doutor, acalmou-o dizendo que estava tudo bem e que em principio, a gaivota ao fim da tarde já poderia ser liberta.
Horácio respirou fundo e seguiu rapidamente para o emprego, na esperança de ser aumentado.

Porém, a dura realidade pregou mais uma partida ao jovem Horácio, foi despedido. Razão apresentada pela empresa: “chegou duas horas atrasado a uma importante reunião”.
Horácio, cabisbaixo, apenas teve forças para regressar a casa.

Na manhã seguinte, exactamente a mesma gaivota, apareceu no parapeito da janela. Horácio olhou para a ave e reparou que ela trazia no bico um peixe ainda vivo.
Horácio pegou no peixe e colocou-o num aquário, em seguida, pegou na gaivota e... fritou-a, em seguida comeu-a.

FIM!

Moral da história: não abuse da sorte, pode acabar frito, literalmente.




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